Mercado imobiliário
19.dez.2013
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O Mercado Imobiliário em 2013 e o que esperar para 2014

Entenda mais sobre a Bolha Imobiliária e saiba qual a verdadeira situação do setor no Brasil

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O ano está terminando e muitos começam a fazer o balanço de 2013, no intuito de traçar metas para 2014. Isso ocorre, principalmente, com os corretores que se dedicam dia a dia, prestando o serviço para muitas pessoas realizarem o sonho da compra da casa própria. Porém, as dúvidas e as incertezas dos seus clientes são grandes, como por exemplo, o que esperar para o próximo ano? E afinal, o mercado imobiliário no Brasil terá a formação de uma bolha?

No mês de outubro de 2013, os norte-americanos Eugene Fama, Lars Hansen, da Universidade de Chicago, e Robert Shiller, da Universidade de Yale, venceram o prêmio Nobel de Economia.

Robert Shiller declarou que o Brasil estaria vivendo uma bolha imobiliária semelhante ao que os Estados Unidos viveram e que deu origem a crise econômica de 2008. Para o professor da Yale, essa análise foi levada em consideração aos preços dos imóveis terem dobrado nos últimos anos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Porém, antes de entrar em pânico, é preciso entender o que foi a bolha imobiliária nos Estados Unidos e o impactado causado.

O governo norte-americano facilitou o crédito imobiliário e as empresas especializadas buscaram investidores parceiros que passaram a fazer muitos empréstimos deixando o imóvel como garantia. Os americanos, inclusive a classe média, começaram a comprar vários imóveis, chegando ao ponto de uma única pessoa possuir três imóveis financiados, ou seja, iniciou uma fase onde muitos viraram microinvestidores, focados na obtenção de lucro com os imóveis.

Após um período, a taxa de juros subiu e a população ficou retraída, passando a não investir no mercado imobiliário. Com isso, as novas hipotecas alcançaram valores baixos e o povo começou a não ter dinheiro para pagar as suas prestações e atingiu as empresas de crédito.  

Os bancos ficaram sem receber de milhões de pessoas e as empresas de créditos passaram a enfrentar um número alto de inadimplência. Veio então, a "tal" bolha imobiliária.

Com a inadimplência em alta, as empresas deixaram de efetuar empréstimos, e automaticamente os americanos pararam de consumir, iniciando queda na bolsa de valores e quebra em alguns bancos.

Não há como comparar a bolha imobiliária que aconteceu nos Estados Unidos com a nossa atual situação. Primeiramente, o critério de financiamento brasileiro é extremamente rigoroso. O nosso crédito imobiliário não passa de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

O Brasil não tem o mesmo sistema hipotecário que os americanos, proporcionando maior segurança. Além disso, a organização financeira do país é protegida de grandes inadimplências e há mecanismos de retomada do imóvel para o órgão responsável.

O brasileiro, de maneira geral, está mais vacinado contra essas crises, pois o país já viveu momentos de grande inflação, recessão e entre outros, que os Estados Unidos só tiveram em 1929, com a quebra da Bolsa de Valores, e mesmo assim, não afetou o mercado imobiliário americano.

Outro fator que merece ser destacado é que a habitação ainda é carente. O sonho da casa própria continua sendo um dos maiores projetos de vida dos brasileiros, enquanto os americanos já passaram dessa fase.

Hoje, os dados do setor provam a boa fase do mercado imobiliário no Brasil, pois o país vive um momento de estabilidade econômica e a tendência é crescer cada vez mais com o auxílio do governo. Segundo estimativa feita pelo presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octávio de Lazari Junior, os financiamentos imobiliários devem crescer até 20% em 2014.

Investir em imóveis é cada vez mais seguro e vantajoso para o consumidor brasileiro. Ao longo do tempo, o imóvel é valorizado, principalmente quando ocorrem melhorias na infraestrutura na região.

Outra opção, ainda é adquirir imóveis voltados para investimento, podendo colocar para alugar que vai render de forma segura, e muitas vezes, é melhor que qualquer aplicação financeira.

“Em 2007 e 2008, passamos por um momento muito bom. 2010 foi um ano excepcional para o mercado e 2011/2012 foram anos de ajuste, mas a procura por imóvel continua. Agora em 2013 tivemos 33 mil unidades lançadas na cidade de São Paulo e devemos encerrar o ano com 35 mil unidades vendidas, ou seja, a demanda é crescente. Com o crescimento da renda, geração de emprego e o financiamento abundante, barato e simples são os fatores fundamentais para essa realidade. A maior carteira de financiamento (física) do país é a do crédito imobiliário”, declara Celso Petrucci, economista-chefe e diretor executivo de Incorporação Imobiliária do Sindicato da  Habitação (Secovi).

Assim, o consumidor/ comprador, deve entender que o mercado imobiliário está em constante ascensão, prova disso é o aumento de imóveis que a cidade vem recebendo nos últimos anos. 

Fonte:
ZL Imóvel
O Portal de Imóvel da Zona Leste de São Paulo
www.zlimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel